Desler Baudelaire. Notas para uma nova tradução de As flores do mal

Leda Tenório da Mota

Diante do surgimento de nova tradução de As flores do mal , pergunta-se aqui qual o sentido de mais uma incursão a esse texto fundador no contexto brasileiro de suas tantas retomadas. Joga-se com a hipótese desconstrutiva da beleza do fracasso do gesto que o trabalho forçosamente assume. Por outro lado, aproveita-se o ensejo para uma revisita à famosa dupla postulação baudelairiana do alto e baixo, na ressignificação da qual o novo tradutor se esmera e se excede. Nessa outra direção, há desenvolvimentos pertinentes em torno da tradução de um título problemático do álbum Pequenos poemas em prosa, O spleen de Paris, que segue ignorado.